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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Desmontagem

O toldo já foi retirado do Jardim, como estava previsto. Resta agora dar um destino ao tecido que resistiu ao sol e à chuva durante cerca de quatro meses.

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Em movimento



Já aqui foram publicadas várias fotografias dos toldos que, costurados e montados em Maio deste ano, continuam a cobrir passagens do Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian. Fica agora um curto vídeo de autor anónimo ("poetamistral"), encontrado no Youtube.

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domingo, 8 de julho de 2007

Últimas impressões



O Jardim do Mundo encerra hoje as suas actividades, é fim de tarde; os monitores das oficinas criativas começam a arrumar os utensílios, dobram os aventais, metem nas malas as tintas, rolos, papéis. Sobre a relva fresca há ainda muitas pessoas deitadas saboreando o fim da tarde; a Pauliana tira as últimas fotografias defronte aos painéis da sua instalação "Come as you are". Uma família de patos nada no lago alheia a este reboliço de gente que aqui passeou durante seis fins-de-semana. Junto ao quiosque dos jornais, as almofadas não chegam para todos os que ainda ali querem ficar mais umas horas, aguardando talvez o último concerto da Orquestra Gulbenkian no anfiteatro ao ar livre. Os toldos com os tecidos vindos das Índias e das Áfricas (assim no plural porque ambos os continentes são muito diversos e múltiplos), esses, ficarão por mais uns tempos resguardando do calor do sol de Verão os amantes deste jardim.

APR

Fotos de Henrique Figueiredo (instalação de Pauliana Pimentel) e de Pedro Gonçalinho (concerto da Orquestra Gulbenkian)

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domingo, 1 de julho de 2007

Olho de peixe



No âmbito da programação para o Jardim do Mundo foi promovida, em parceria com o ACIDI e a Embaixada Lomográfica, uma maratona fotográfica para a qual foram seleccionados jovens através de associações de imigrantes de todo o país. O projecto chamou-se Dias de Imagens.

As máquinas LOMO foram criadas no início dos anos 80, na União Soviética. Eram resistentes e fáceis de utilizar. A ideia era que servissem para documentar o estilo de vida soviético, enaltecendo-o, tornando-se assim instrumentos de propaganda. Na década seguinte foram recuperadas por jovens vienenses entusiasmados com a qualidade das imagens, e gerou-se uma verdadeira "Lomomania" que se espalhou por todo o mundo. (Ler mais aqui.)

Os trabalhos finalizados pelos participantes no concurso Dias de Imagens foram expostos em "murais lomográficos" este fim-de-semana no jardim da Fundação Calouste Gulbenkian. Hoje fez-se a atribuição dos prémios: em 1º lugar ficou a equipa Trio Fantástico, com as fotografias que publicamos acima. Foi Oleksander Dyrda, 16 anos, que veio representar a equipa e receber o prémio. No site do Trio, lê-se no guião (relativo à primeira fotografia):

Devolvi os CD´s ao meus amigos. Não sabia se ia regressar.

Começa assim a história de Sacha, antes dos pais o trazerem da Ucrânia para Portugal. Vive em Benedita, Alcobaça.

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sábado, 30 de junho de 2007

Maestrina



A Orquestra Gulbenkian apresenta-se hoje (20h) e amanhã (21h30) no Anfiteatro ao Ar Livre da FCG, dirigida por Joana Carneiro.

António Rosado, piano

Manuel de Falla
O chapéu de três bicos, Suite Nº 1

1. Mediodia
2. Danza de la molinera
3. El Corregidor
4. Las uvas


Alberto Ginastera
Suite do bailado Estancia

1. Los trabajadores agricolas
2. Danza del trigo
3. Los Peones de Hacienda
4. Danza final: Malambo


Manuel de Falla
Noites nos Jardins de Espanha, para piano e orquestra

1. En el Generalife
2. Danza lejana
3. En los jardines de la Sierra de Cordoba


Darius Milhaud
Le Boeuf sur le toit, op. 58ª

MODERNISMO, TRADIÇÕES LOCAIS E MÚSICA NUM PANORAMA TRANSATLÂNTICO

«Os fenómenos de transculturação ocorridos no século XX apontam para a conjugação de elementos simbolicamente associados a determinadas tradições num contexto transnacional. Tendo em conta a constante interacção entre diversas culturas, o papel da música apresenta-se central no processo de negociação de bens culturais transaccionados nos mercados de entretenimento. Ao longo do século XX, as alterações determinantes ocorridas nos diversos meios estabelecidos para a produção musical apresentam-se fulcrais para a compreensão das sociedades contemporâneas. Paralelamente à perspectiva que apresenta a música enquanto linguagem universal, contradita pela heterogeneidade dos universos da prática musical, as diversas matrizes têm vindo a ser apropriadas pelas indústrias culturais e comercializadas enquanto áreas de mercado. No campo da música erudita, o estabelecimento de sistemas próprios (tendencialmente transnacionais) de apresentação e divulgação musical, permitiu uma interacção muito própria entre diversos elementos associados às práticas musicais.
O presente concerto inclui maioritariamente obras destinadas ao bailado, criadas por compositores activos no espaço transatlântico das culturas latinas. Manuel de Falla (1876-1946) afirmou-se enquanto um dos principais impulsionadores das correntes modernistas que recorrem a elementos das músicas tradicionais enquanto expansão dos modelos de matriz erudita. “As Noites nos Jardins de Espanha” foram compostas em 1915 e integram tipologias musicais associadas à música tradicional, afirmando-se enquanto estilização dessas matrizes e do género concerto. “O chapéu de três bicos” foi inicialmente concebido como pantomima e transformado pelo compositor num bailado a ser apresentado pela companhia Ballets Russes, importante codificadora e divulgadora dos modernismos no campo da dança e da música.
Alberto Ginastera (1916-1983) destaca-se enquanto figura tutelar do modernismo na Argentina, citando nas suas primeiras obras (entre as quais se inclui o bailado “Estancia” – composto em 1941) elementos associados às músicas tradicionais e populares dos meios rurais argentinos.
O compositor francês Darius Milhaud (1892-1974) desenvolveu uma carreira internacional, tendo residido algum tempo no Brasil, território que inspirou algumas das suas obras, tais como o bailado “Le boeuf sur le toit”, composto em 1919 a partir do argumento de Jean Cocteau. Nesta obra, o compositor inclui músicas populares da América Latina, cujas tipologias de dança se estavam a afirmar essenciais para os contextos de socialização europeus da época.»

João Silva

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sábado, 23 de junho de 2007

Personal Belongings


© Henrique Figueiredo

A instalação de Claudia Fischer no Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian é feita a partir de sacos de ráfia plástica, muito característicos nas deslocações dos imigrantes.

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domingo, 10 de junho de 2007

Sem título

... o vermelho rubro das papoilas ...

APR

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Ainda o jardim


©Henrique Figueiredo

O Ócio

Dorme descuidado o peito e repousam os pensamentos graves.
Vou para o prado lá fora, onde a erva me brota
Fresca, como a fonte, da raiz, onde o lábio amoroso da flor
Se abre para mim e mudo com hálito doce me bafeja,
E em mil ramos do bosque, como em velas a arder,
Me brilha a chama da vida, a avermelhada flor,
Onde na fonte com sol os peixes contentes se agitam,
Onde a andorinha esvoaça c'os filhos loucos à volta do ninho,
E as borboletas se alegram e as abelhas; e aí vou eu
Por entre os seus prazeres; e eis-me no campo pacífico
Como um ulmeiro amoroso, e como vides e uvas
Enroscam-se a mim os doces jogos da vida.
...


in "Poemas de Hölderlin", trad. Paulo Quintela, Atlântida, Coimbra, 1959.

APR

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sábado, 9 de junho de 2007

A propósito de flores

Um poema de Pedro Tamen:

Amendoeira

Entra no algodão terroso.
Depois
sobe devagarinho, mal se vê,
em muda aspiração ao algodão azul.

Persiste sem saber
que nunca atingirá
o mar da macieza.
Insiste pelos meses,
cega pelos ventos, pelo ouro
que purifica o céu.

Então,
sem desistir,
um dia,
não se resigna e explode
branca de alegria.


in "Analogia e Dedos", Oceanos, Lisboa, 2006.

APR

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Um jardim particularmente convidativo

...onde todas as cores se misturam...

Uma criança frágil e feliz colhendo flores...

...tecida de flores, a terra, como as grinaldas...

Oh estrela da tarde,
dos astros todos o mais formoso...


in "Poemas e Fragmentos de Safo", trad. Eugénio de Andrade, Limiar, Porto, 1974.

APR

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quinta-feira, 7 de junho de 2007

Stravinsky, Copland e Dvorák no Jardim


©Duarte Amaral Netto

Como parte integrante da programação d'O Estado do Mundo, a primeira das três actuações da Orquestra Gulbenkian no Jardim da Fundação realiza-se este fim-de-semana. A direcção estará a cargo de Lawrence Foster, Director Artístico e Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian nas últimas cinco temporadas.

Esta actuação da Orquestra Gulbenkian no Jardim não é habitual, de tal forma que é difícil determinar quando terá sido a última vez que se apresentou no Anfiteatro ao ar livre.

O repertório, que será diferente para cada fim-de-semana, tem em consideração a criação musical erudita de outras regiões culturais para além da Europa, as criações ocidentais de influência não ocidental e as composições eruditas de influência popular.

Segue-se o programa para dia 9 de Junho, sábado, às 20h, e dia 10 de Junho, domingo, às 21h30:

Lawrence Foster, Maestro
Esther Georgie, Clarinete

Igor Stravinsky
Ebony concerto

1. Allegro moderato
2. Andante
3. Moderato con moto

Aaron Copland
El salón México

Antonín Dvorák
Sinfonia N.º 9, Do Novo Mundo

1. Adagio – Allegro molto
2. Largo
3. Molto vivace – Poco sostenuto
4. Allegro con fuoco

As próximas actuações da Orquestra Gulbenkian no Anfiteatro ao ar livre serão a 30 de Junho e 1 de Julho, e a 7 e 8 de Julho.

Preço único: 5€. A entrada é gratuita para jovens até aos 14 anos.

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domingo, 3 de junho de 2007

Sexta, sábado e domingo



Este fim-de-semana foi assim: Tai-chi pela manhã, jornais, oficinas criativas e jogos da Sérvia e da Croácia, entre outras actividades.

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sábado, 2 de junho de 2007

Cacique 97



Em 2005 nasceu o primeiro colectivo português de afrobeat: Cacique 97. Através do uso de samplers e laptops, este grupo aplica as novas tecnologias ao legado de Fela Kuti. Com músicos de origem moçambicana e portuguesa, engloba elementos dos Cool Hipnoise, Philharmonic Weed e The Most Wanted, que são projectos bem conhecidos nas áreas do funk, reggae e do som afro.

Milton Gulli (voz e guitarra); Gonçalo Oliveira (teclas); Marcos Alves (bateria); Marisa Gulli (percussão e voz); Tiago Romão (percussão e coro); Francisco Rebelo (baixo); Zé Lencastre (saxofone alto); Vinicius (trombone); Gileno (trompete); João Cabrita (saxofone barítono).

Sábado, 2 de Junho, às 20h / Domingo, 3 de Junho, às 21h30
Anfiteatro ao ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian
Preço único: 5€ (entrada gratuita para jovens até aos 14 anos)

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sexta-feira, 1 de junho de 2007

IMIGRAÇÃO VIRTUAL, MUNDO REAL



A instalação de Manuel Duarte é composta por dois elementos: um pórtico e uma coluna na qual estará inserida um computador. Pretende-se que o visitante se aproxime da coluna e visione as imagens que se sucedem no seu interior através de uma passagem prévia e obrigatória sob o pórtico, assim sugerindo o conceito de transposição de uma fronteira ou limite. As imagens apresentadas em loop retratam imigrantes que, através de um processo de fotomontagem, foram ‘destacados’ de ambientes relativos aos seus países de origem, e ‘deslocados’ para ambientes característicos dos países de acolhimento, reforçando, deste modo, os contrastes dessa ‘deslocalização’.

Este fim-de-semana, sexta, sábado e domingo, no Lago da Tribuna, Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, das 11h às 18h.

Outras instalações:

DO YOU HEAR ME? (WALKMAN), Mónica De Miranda
8, 9 e 10 de Junho

PERSONAL BELONGINGS, Claudia Fischer
15, 16 e 17 de Junho

COME AS YOU ARE, Pauliana Pimentel
6, 7 e 8 de Julho

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Quiosque do Mundo



Aos fins-de-semana, de 1 de Junho a 8 de Julho, uma das iniciativas da programação do Jardim do Mundo é permitir aos visitantes o acesso livre a jornais, nacionais e internacionais, de referência e outros específicos de comunidades imigrantes em Portugal. Alguns exemplos das publicações que poderá encontrar no Quiosque do Mundo:

BIHARI NAPLO (Roménia), BLIC (Sérvia), CHINA DAILY (China), DAINIK BHASKAR (Índia), DINAMALAR (Índia), DIVYA (Índia), FOLHA DE SÃO PAULO (Brasil), IZVESTIA MOSCOW EDITION (Rússia), LE MONDE (França), O GLOBO (Brasil), OKINAWA TIMES (Japão), SUNDAY TIMES OF JOHANNESBURG (África do Sul), THE GUARDIAN (Reino Unido), EL PAÍS (Espanha), Jornal do Centro Nacional de Apoio aos Imigrantes publicado pelo ACIDI, ex-ACIME, e outros jornais doados pelas comunidades chinesa, sérvia, croata, russa, moldava e brasileira.

Sextas, sábados e domingos, das 11h às 18h.

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quarta-feira, 16 de maio de 2007

Sombra



A montagem do toldo concebido pela Arquitecta Teresa Nunes da Ponte para O Estado do Mundo está praticamente concluída. A partir de amanhã, quinta-feira, e durante os próximos meses, todos os que visitarem o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian poderão percorrer esta passagem sobre a água, protegidos do sol.

Fotos: Henrique Figueiredo

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quinta-feira, 10 de maio de 2007



Uma das iniciativas da programação do Jardim do Mundo é o projecto "Dias de Imagens", em parceria com o ACIDI (ex-ACIME) e com o apoio da Embaixada Lomográfica. Jovens provenientes de diversas comunidades imigrantes em território português irão participar numa maratona fotográfica e o resultado criativo desse trabalho em equipa estará exposto no jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, no espaço designado como Sítio da Oliveira, entre 29 de Junho e 1 de Julho (sexta, sábado e domingo). O projecto pode ser acompanhado no blog Dias de Imagens.

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Lá fora


©Henrique Figueiredo

O jardim da Fundação Calouste Gulbenkian esteve durante algum tempo fechado ao público, para obras de manutenção. Entretanto reabriu, e a partir de dia 1 de Junho até 8 de Julho, todos os fins-de-semana, o Fórum Cultural "O Estado do Mundo" engloba também o espaço exterior, com concertos, viagens em voo cativo num balão de ar quente, instalações, oficinas criativas, leituras e jogos ao ar livre. (Programa completo aqui.) Será o Jardim do Mundo.

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terça-feira, 24 de abril de 2007

O Jardim do Mundo



Centenas de metros de diferentes tecidos oriundos do Senegal e da Índia estão neste momento a ser trabalhados pela arquitecta Teresa Nunes da Ponte para formar um toldo que vai cobrir uma passagem ao longo do jardim da Fundação Calouste Gulbenkian. Instalação completa a partir do dia 18 de Maio, com permanência até ao final de Julho de 2007.

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