Suponho que para todos os que estão atentos ao que se passa no Médio Oriente - e nestes dias o que se tem passado na Palestina com aquelas lutas fratricidas - que não podemos ver a peça Gilgamesh 3, pela companhia de teatro El-Hakawati, sem nos assaltarem as imagens de conflito, de guerra, de morte... e de nos questionarmos sobre o valor e a eficácia das artes, da literatura, do teatro, do cinema, face a estas expressões de barbárie... Há muitas obras que tentam responder. Recentemente, "Contra o fanatismo", de Amos Oz, editado pelo jornal Público é um exemplo de resposta possível. Leio um entre muitos parágrafos possíveis:
"(...)todos os fanáticos sentem uma atracção, um gosto especial, pelo Kitsch. Muito frequentemente, o fanático só consegue contar até um, já que dois é um número demasiado grande para ele ou para ela. Ao mesmo tempo, descobriremos que, com alguma frequência, os fanáticos são sentimentais incuráveis: preferem muitas vezes sentir do que pensar, e têm um fascínio especial pela sua própria morte. Desprezam este mundo e estão impacientes por trocá-lo pelo 'Paraíso'. No entanto o seu Paraíso é geralmente imaginado como o final de um mau filme."
APR
domingo, 17 de junho de 2007
Palestina
Publicada por EdM à(s) 18:59
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1 comentário:
« Mau filme » ou "Palestina" ou Paquistao ou ...
estamos de regresso como "o judeu errante",
salvo seja!
LER A IMPRENSA a pensar n'O Estado do Mundo...
« Begum Ali,29 ans, comédien pakistanais. Travesti en femme, il anime un talk-show télé et, dans une république islamique, émoustille bien les hommes que les femmes.
Begum Ali en 5 dates
19 février 1978 naissance au Pakistan
Mai 1998
Commence le théâtre dans la troupe de Yasmed Ismail
1999
Coup d’état du général Pervez Muscharraf
2003
imite Benazir Bhutto sur Géo TV
août 2005
début du Late Night Show with Begun Nawazish Ali
sur Aaj TV
... Une semaine plus tard, Ali joue dans une pièce de théâtre satirique à Karachi. Son rôle ? Une élève de la mosquée rouge. Il entre en scène avec sa burqa noire et menace le publique mort de rire : « je suis ton pire cauchemar ! » avant de partir en mobylette avec Mollah Omar. Un spectateur glisse : « Il nous faudrait des millions de Begun pour pouvoir enfin changer ce pays »
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