segunda-feira, 11 de junho de 2007

É uma pena

Do blogue Crítico:

Christoph Marthaler, tal como o vi em Bayreuth no dia da estreia do "Tristan und Isolde". Uma encenação que apreciei muito e repeti em 2006.

Esta noite e ainda amanhã na Gulbenkian com "Winch Only", uma criação inteiramente sua, que recorre a referências musicais profundas. Parece que ainda há muitos bilhetes, o que é uma pena, qualquer coisa deste criador deveria estar inapelavelmente esgotado. Em qualquer teatro do mundo estaria, menos em Portugal onde parece que o público fossilizou na convencionalidade, no mediatismo e no gosto de consumo rápido fornecido por marketing de pacotilha.
(Henrique Silveira, 08/06/07)

1 comentário:

Anónimo disse...

é sempre uma pena o desaproveitar. E ainda ha quem venha dizer que O Estado do Mundo nao sai de Lisboa..

Mas se nem no suposto centro, Lisboa, se encontra publico para trabalhos unicos como este, então de que se queixam?

Talvez o EdM deva sim sair de Lisboa, como faziam os nossos Reis em tempos de "peste"...
Tenha de procurar os ares lavados do campo, e os que la estao, que acorreriam, acho eu, a ver a Festa.
Festa é para todos, sim, mas também nao é circo que se possa pôr a percorrer Portugal inteiro...Ha momentos para tudo, e o Estado do Mundo esta em muito lado, e podera vir a estar. Por agora recebe as visitas de todos, "generosamente", em casa; depois, quem sabe, talvez parta agradecer àqueles que o acompanharam, longe, com vontade de là estar e nao puderam.
Hà gente que quer tudo, imediatamente, agora. E finalmente nao quer nada..

Como fazer?