Um post de Rogério Santos sobre a lição de ontem, pelo Professor Andy C. Pratt, "O estado da economia cultural: ascensão da economia cultural e desafios do desenvolvimento de políticas culturais".
Partindo das tensões entre cultura e economia (economia cultural, cultura económica), Pratt operacionalizou um triângulo: 1) cultura, 2) fazer a cultura, e 3) governar (governance) a cultura. Ao longo do seu discurso foi patente a vontade de superar conceitos nascidos na escola de Frankfurt (sem nomear Benjamin ou Adorno), como indústria cultural e aura (perda da aura na arte), dada a ideia moderna da economia ocupar as actividades da arte e da cultura em termos de valor. O fazer a cultura (making of culture) resulta, assim, de uma formação estética, sensibilidade, disciplina, individualismo e genialidade (genius). Abandona-se a perspectiva romântica do artista fora do mundo, fora das necessidades do mundo, e considera-se a arte e a cultura também no domínio da produção.
Continua aqui, com dois registos vídeo.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Indústrias Culturais
Publicada por EdM à(s) 12:42
Etiquetas: A Urgência da Teoria
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