quinta-feira, 3 de maio de 2007

O Estado do Mundo em Cannes



O Estado do Mundo, um filme em seis partes (seis curtas metragens) que resulta de uma encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito das comemorações do seu cinquentenário e que está integrado na programação do Fórum Cultural "O Estado do Mundo", foi seleccionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, onde será exibido dia 24 de Maio de 2007.

Em O Estado do Mundo participam Apichatpong Weerasethakul (Tailândia) com Luminous People, Vicente Ferraz (Brasil) com Germano, Ayisha Abraham (Índia) com One Way, Wang Bing (China) com Brutality Factory, Pedro Costa (Portugal) com Tarrafal e Chantal Akerman (França) com Tombée de Nuit sur Shangaï (Avril 2007). A produção executiva é da responsabilidade da Lx Filmes.

O filme O Estado do Mundo será exibido em Lisboa, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, dias 16 e 17 de Junho de 2007, às 21h30 e às 17h30, respectivamente.

7 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns!

Anónimo disse...

Curtas-metragens encomendadas
pela Gulbenkian seleccionadas para Cannes


As seis curtas-metragens encomendadas
pela Fundação Calouste
Gulbenkian para o foro cultural
intitulado «O Estado do Mundo»
foram seleccionadas para exibição
no Festival de Cannes, anunciou
aquela instituição.
As obras, com duração de cerca
de 15 minutos, terão estreia mundial
a 24 de Maio em Cannes, no
âmbito da Quinzena dos Realizadores,
sendo depois exibidas, a 16
e 17 de Junho, em Lisboa, no grande
auditório da Fundação.
«Tarrafal» do português Pedro
Costa, «Germano» do brasileiro
Vicente Ferraz, «One Way» de
Aysha Abraham (Índia), «Brutality
Factor» do chinês Wang Bing, «Luminous
People» de Apichatpong
Weerasethakul (Tailândia) e «La
Tombée de Nuit à Xangai» da francesa
Chantal Akerman, são os títulos
dos filmes seleccionados.
Trata-se - indicou a Gulbenkian
em comunicado - de obras que
«reflectem a subjectividade face
ao mundo contemporâneo de cada
um dos realizadores convidados
».
Segundo António Pinto Ribeiro,
programador do foro cultural «O
Estado do Mundo», a decorrer na
Fundação, este ciclo de filmes traduz
«a impossibilidade de haver
uma única síntese do mundo,
ainda que provisória, e a riqueza
da diversidade destas seis subjectividades
».
Da lista dos 23 filmes seleccionados
para a 39ª Quinzena dos
Realizadores de Cannes, consta
ainda a curta-metragem «China,
China», dos portugueses João Pedro
Rodrigues e João Rui Guerra
da Mata.
A Quinzena dos Realizadores, que
decorre paralelamente ao Festival
de Cannes e que este ano começa
a 17 de Maio, um dia depois da
abertura oficial da 60ª edição do
certame, foi criada em 1969 pela
Sociedade de Realizadores de Filmes
para ajudar os cineastas e
promover a sua descoberta por
parte do público e da crítica.

In Luso Jornal

Anónimo disse...

Parabés para Vicente Ferraz por Soy Cuba espero anciosa o próximo.Sucesso em Cannes.

Anónimo disse...

Em declarações à Agência Lusa sobre esta dupla presença no certame, João Pedro Rodrigues comentou que, «apesar de a Quinzena dos Realizadores ser uma secção paralela, tem muito prestígio».

«Este é o maior festival de cinema do mundo. É muito importante para mim estar presente, sobretudo para fazer contactos com outros realizadores que admiro», observou o cineasta, acrescentando que o lado de «glamour» associado ao certame é-lhe «mais indiferente».

Por outro lado, «os festivais são uma oportunidade para conseguir co-produções para fazer os filmes, e os realizadores têm cada vez mais de tratar deste lado menos artístico do seu trabalho», observou ainda.

Pedro Costa, que na edição do festival do ano passado foi seleccionado para competir pela Palma de Ouro com o filme «Juventude em Marcha», estará este ano presente com a curta-metragem «Tarrafal».

O filme insere-se num projecto colectivo intitulado «O Estado do Mundo», composto por seis curtas-metragens de 15 minutos encomendadas pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Os outros contributos cabem ao realizador brasileiro Vicente Ferraz («Germano»), à indiana Aysha Abraham («One Way»), ao chinês Wang Bing («Brutality Factor»), ao tailandês Apichatpong Weerasethakul («Luminous People») e à francesa Chantal Akerman («La tombée de Nuit à Xangai»).

«Tarrafal» é um olhar do realizador Pedro Costa sobre aquele que era conhecido como «o campo da morte lenta» em Cabo Verde, construído em 1936 pelo regime salazarista na Ilha de Santiago para receber presos políticos.

O Festival Internacional de Cinema de Cannes decorre até 27 de Maio.

Diário Digital / Lusa

15-05-2007 16:16:00

Anónimo disse...

Beaucoup de succès à Cannes, demain!

Anónimo disse...

Beaucoup de bonheur
pour
l'O Estado do Mundo"!

Anónimo disse...

Excelente blog! Os filmes irão ser mostrados em Paris, não? (uma anonima estudante de japonês debaixo de chuva em Maio...)