sexta-feira, 11 de maio de 2007

A Montanha


Fotografia de Henrique Figueiredo sobre fotografia de Helena Gonçalves

Esta imagem é um registo dos testes de projecção vídeo que decorreram na semana passada no palco do Grande Auditório para a ópera "A Montanha op.35". Composição e libreto de Nuno Côrte-Real, baseado no poema Marânus, de Teixeira de Pascoaes. Encenação e cenografia de Carlos Antunes. Uma co-produção Fundação Calouste Gulbenkian - O Estado do Mundo/Orchestrutopica.

Estreia Absoluta a 29 e 30 de Junho, às 21h30.

2 comentários:

Anónimo disse...

I. No princípio, era o Desejo; depois a cousa desejada ou, melhor, a sua lembrança.
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V. Nunca ameis uma cousa ou criatura, em si própria; amai-a na sua recordação enternecida, pois nessa recordação é que ela está presente e viva, e digna do nosso amor.
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VII. A presença dum ser não destrói a saudade, que ele nos deixara, ao afastar-se... Ele não regressa a nós, inteiramente... A sua verdadeira Presença é longínqua e saudosa.
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X. Não ames a cousa, na própria cousa; ama-a na sua presença de saudade.
Eis o perfeito estado amoroso.
Teixeira de Pascoaes em “Turbamulta” de Verbo Escuro (1914)

Anónimo disse...

Muito bonito!