tag:blogger.com,1999:blog-38503421627474206452024-03-13T17:44:02.418+00:00O ESTADO DO MUNDOPlataforma 3: de 6 Outubro a 30 Dezembro de 2007EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.comBlogger204125tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-70207336948373861682007-10-31T18:27:00.000+00:002007-11-01T02:27:06.829+00:00PlataformasAgradecemos a todos os que participaram, comentaram, deram sugestões e fizeram referências na internet ao <em>O Estado do Mundo</em>. O blogue termina aqui. Foi em conjunto com o <a href="http://www.estadodomundo.gulbenkian.pt/"><strong>site</strong></a> um instrumento importante na divulgação do programa deste fórum cultural.<span class="fullpost"><br /><br />Até breve.<br /><br /><strong>APR/SP</strong></span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-31562949542114735342007-10-31T18:05:00.000+00:002008-11-13T12:04:30.721+00:00Visitas guiadasCada visita guiada à exposição <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong> dura aproximadamente 1 hora e constitui um percurso possível pela exposição, debruçando-se sobre um conjunto distinto de obras, para um limite máximo de 30 pessoas.<br /><br />Visitas guiadas com <strong>António Pinto Ribeiro</strong>:<br /><strong>(1)</strong> 23 de Novembro, sexta-feira, 16h30 <br /><strong>(2)</strong> 24 de Novembro, sábado, 16h30 <br /><br />Visitas guiadas com <strong>Lúcia Marques</strong>: <br /><strong>(1)</strong> 25 de Novembro, domingo, 15h <br /><strong>(2)</strong> 23 de Dezembro, domingo, 15h <br /><strong>(3)</strong> 30 de Dezembro, domingo, 15h<br /><br />Sede da Fundação Calouste Gulbenkian, Galerias de Exposições Temporárias, Pisos 0 e 01.<span class="fullpost"><br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyjVJBv9BXI/AAAAAAAAAjs/VGTD3-KTCd8/s1600-h/DSC_0070.JPG"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyjVJBv9BXI/AAAAAAAAAjs/VGTD3-KTCd8/s400/DSC_0070.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127582526826415474" /></a></span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-21162484438488635612007-10-31T17:39:00.000+00:002007-10-31T19:03:02.662+00:00Visita virtual (parte I)<object width="320" height="240"><param name="movie" value="http://lifelogger.com/common/flash/llplayer/llplayer.swf?file=http://spais.lifelogger.com/media/videos0/565387_tvnzqkttih_conv.flv&noAuto=1"></param><embed src="http://lifelogger.com/common/flash/llplayer/llplayer.swf?file=http://spais.lifelogger.com/media/videos0/565387_tvnzqkttih_conv.flv&noAuto=1" type="application/x-shockwave-flash" width="320" height="240"></embed></object><br /><br />A primeira obra com que nos deparamos ao entrar na exposição <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong> é da autoria do americano Rodney McMillian (Columbia, 1969) e intitula-se <em>Unknown</em>: duas colunas representando as torres gémeas do World Trade Center, no topo das quais se encontram dois macacos embalsamados, ícones enigmáticos, de aspecto ameaçador.<span class="fullpost"><br /><br />Segundo os curadores, este trabalho remete «não só para a dimensão trágica do 11 de Setembro, mas também para a dimensão espectacular com que pode ser produzido o medo, relembrando até a personagem cinematográfica King Kong.»</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-74194672261431929342007-10-31T16:22:00.000+00:002008-11-13T12:04:30.925+00:00Mural(idade)<a href="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Ryiuixv9BWI/AAAAAAAAAjk/EfQAMhIJtaE/s1600-h/cucullu-lisbon.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127540088254563682" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Ryiuixv9BWI/AAAAAAAAAjk/EfQAMhIJtaE/s400/cucullu-lisbon.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;">Santiago Cucullu, <em>Creaks and Shafts, or 'a hungry feeling came over me stealing'</em>, 2007.<br />Foto de Rui Gonçalves.</span><br /><br />É na tradição muralista sul-americana, em que Diego Rivera surge como principal (ou mais popular) referência, que se inscrevem as intervenções do argentino Santiago Cucullu, como a que realizou em duas paredes opostas (uma delas na imagem em cima) numa das galerias da Fundação Calouste Gulbenkian.<span class="fullpost"><br /><br />Actualmente a viver em Milwaukee, Cucullu apresenta composições próximas da abstracção, obras de grande escala, criadas <em>in loco</em>, tal como aconteceu em Lisboa, onde o artista trabalhou durante vários dias antes da inauguração, misturando elementos históricos e autobiográficos.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-34765854269078774282007-10-31T14:35:00.000+00:002008-11-13T12:04:31.257+00:00Tensão<a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyihxRv9BUI/AAAAAAAAAjU/lmkyT-2EnIM/s1600-h/mircea1.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127526043711505730" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyihxRv9BUI/AAAAAAAAAjU/lmkyT-2EnIM/s400/mircea1.JPG" border="0" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyihkRv9BTI/AAAAAAAAAjM/UJLJI5ZoLlQ/s1600-h/mircea2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127525820373206322" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyihkRv9BTI/AAAAAAAAAjM/UJLJI5ZoLlQ/s400/mircea2.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;">Mircea Cantor, <em>Deeparture</em>, 2005<br />2’43, transcrição 16mm para BETA digital, cor, s/som<br />© Mircea Cantor / Cortesia do artista e Yvon Lambert Paris, Nova Iorque</span><br /><br />O que acontece quando o romeno Mircea Cantor (Oradea, 1977) filma um veado e um coiote encerrados num cubo branco?<span class="fullpost"><br /><br />«(...)A sequência não tem um final sangrento; o coiote não está a atacar o veado; na verdade, trata-se mais de uma dança entre os dois animais, muito embora a tensão entre a presa e o predador se sinta sempre no ar. Ao contrário de alguns críticos, que relacionam a sua obra com os três dias que Joseph Beuys passou numa galeria com um coiote – <em>I like America and America likes me</em> (1974) –, Cantor afirma que a sua obra não é um <em>remake</em>, nem uma homenagem, e que não tem nada a ver com crítica institucional.<br />O modo como Cantor transforma o cubo branco e introduz nele a ideia de uma força evolutiva parece ser a dinâmica básica do seu trabalho. As duas figuras (coiote e veado), como os dois pólos de uma metáfora (ou os dois símbolos de qualquer espécie de dicotomia na Terra), funcionam como uma escala para o público escolher uma postura/opção entre a vida e a morte, a sobrevivência ou o altruísmo, a natureza ou a imaginação... etc.»<br /><br />Adnan Yildiz, do catálogo da exposição <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong>.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-6310954349641791872007-10-31T12:16:00.000+00:002007-10-31T18:35:38.627+00:00Visita virtual (parte II)<object width="320" height="240"><param name="movie" value="http://lifelogger.com/common/flash/llplayer/llplayer.swf?file=http://spais.lifelogger.com/media/videos0/565389_ujycrwpoxw_conv.flv&noAuto=1"></param><embed src="http://lifelogger.com/common/flash/llplayer/llplayer.swf?file=http://spais.lifelogger.com/media/videos0/565389_ujycrwpoxw_conv.flv&noAuto=1" type="application/x-shockwave-flash" width="320" height="240"></embed></object><span class="fullpost"> <br /><br /></span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-47730596745292948262007-10-31T10:56:00.000+00:002008-11-13T12:04:31.477+00:00Sementes selvagens<a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyiEJRv9BSI/AAAAAAAAAjE/SY0dXFLhhYU/s1600-h/03_wildseeds.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyiEJRv9BSI/AAAAAAAAAjE/SY0dXFLhhYU/s200/03_wildseeds.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127493470679532834" /></a><span style="font-size:78%;">Yael Bartana, <em>Wild Seeds</em> (2005). Instalação de vídeo e som, 6'39. Banda sonora de Daniel Meir. Cortesia Annet Gelink Gallery, Amsterdão.</span><br /><br /><em>Sojourn in this land, and I will be with you, and will bless you. For to you, and to your seed, I will give all these lands, and I will establish the oath which I swore to Abraham your father. I will multiply your seed as the stars of the sky, and will give to your seed all these lands. In your seed will all the nations of the earth be blessed.</em> (Genesis 26:3,4)<br /><br />Na instalação da israelita Yael Bartana (Afula, 1970) vemos imagens de um grupo de jovens a pôr em prática um jogo (de força) que eles próprios inventaram, que se refere à evacuação forçada do colonato de Gilat, em 2002, na Margem Ocidental e aos confrontos violentos que aí ocorreram entre soldados israelitas e colonos. A projecção de vídeo faz-se em dois ecrãs: de um lado as imagens, do outro a transcrição do que estão a dizer os jovens enquanto se desenrola o jogo.<br /><br /><em>(...)<br />estou a morrer (rapariga grita)<br />não consigo respirar (risadinhas)<br />não consigo ver<br />(gritos)<br />desiste, seu fascista<br />arde bastardo<br />desertem do exército, traidores (rapariga grita)<br />Um judeu não deporta outro judeu<br />onde está a tua consciência?<br />deixaste-a em casa?<br />volta para onde vieste<br />não! esta é a nossa terra<br />(...)</em><br /><br />O vídeo foi filmado nos 'Territórios Ocupados', nas montanhas que compõem a paisagem de fundo do Colonato de Prat. Nesta disputa, chamemos-lhe assim, participam adolescentes, eles próprios zionistas de 3ª geração, que não se incluem entre as famílias de colonos e que são inclusivamente contra a ocupação israelita destes territórios.<span class="fullpost"><br /><br />Recortes:<br /><br />«In many of her previous video works, Bartana has focused on the peculiarity of the rituals that form our national and cultural identities, often relating to the Israeli context but interpretable in many situations. This work [<em>Wil Seeds</em>] hints at how children are formed by their environment and use it creatively, perhaps as an outlet for their fears or as a way of learning how to behave later as adults in the world.» (<a href="http://www.iksv.org/bienal/bienal9/english/?Page=Artists&Sub=Az&Content=Yael_Bartana">daqui</a>)<br /><br />«<em>Wild Seeds</em> suggests the impact that political violence and its resulting instability have on people's psyches and behaviour, a theme that carries through much of Bartana's work. Hovering between manic playfulness and black humour, a darkly comic children's game becomes the contemporary chronicle of a traumatic cultural event. Everything is strange to the eye of a stranger, and the playful pantomimes of youngsters become macabre ritualized reenactments of forced exodus.» (<a href="http://www.thepowerplant.org/exhibitions/winter_06_07/YaelBartana/info.htm">daqui</a>)</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-6281742206065964892007-10-30T17:45:00.000+00:002008-11-13T12:04:31.746+00:00Utopia<a href="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyeDkxv9BOI/AAAAAAAAAik/Bf6Q5H9fmY0/s1600-h/figureekta.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127211368637596898" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyeDkxv9BOI/AAAAAAAAAik/Bf6Q5H9fmY0/s400/figureekta.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;">Mai-Thu Perret, <em>Sylvania</em> (2006). Cortesia da artista e Galerie Francesca Pia, Zurique. </span><br /><br />Inspirada pelo Futurismo, há vários anos que a artista suiça Mai-Thu Perret (Genebra, 1976) tem vindo a desenvolver um projecto intitulado "A Fronteira de Cristal", um relato ficcional sobre uma comunidade de mulheres que se refugiam no deserto, algures nos Estados Unidos ou no México. As obras que têm sido produzidas convergem todas para a narrativa: as razões que levaram estas mulheres a deixar a sua vida na cidade, as suas esperanças e o que pretendem alcançar com esta utopia.<br /><br />«(...)Algumas têm nome, outras são simplesmente tipos; significativamente, nenhuma delas é uma representação de Perret, que tem o cuidado de se distanciar destes avatares. Em vez disso, podem ser entendidas como recipientes vazios através dos quais Perret questiona a luta utópica: a sua forma urbana, modernista e esteticamente aerodinâmica; a sua forma não urbana, mais desmazelada e com consciência ecológica; e a relação vexante que se estabelece entre ambas.»<span class="fullpost"><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyeHEhv9BPI/AAAAAAAAAis/fbZlv8NFHGc/s1600-h/mai-thu.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127215212633326834" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyeHEhv9BPI/AAAAAAAAAis/fbZlv8NFHGc/s320/mai-thu.JPG" border="0" /></a><span style="font-size:78%;">Ao lado: <em>Echo Canyon</em> (2006), de Mai-Thu Perret. Cortesia Galerie Francesca Pia, Zurique, e Galerie Barbara Weiss, Berlim.</span><br /><br />«Nesta exposição [<strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong>, para além da obra <em>Sylvania</em>], Perret apresenta <em>Echo Canyon</em> (2006), uma escultura cujo modelo é um cenário desenhado pelo futurista italiano Fortunato Depero para o bailado <em>O Canto do Rouxinol</em>, de Stravinsky. As suas formas individuais, retiradas da estrutura semelhante a um jardim criada por Depero e às quais é atribuído algum grau de autonomia, parecem vagamente utilitárias: poderiam ser aparelhos de comunicação.(...)»<br /><br />Brian Sholis, do catálogo.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-25986903632570242382007-10-30T15:01:00.000+00:002008-11-13T12:04:32.082+00:00Pulgarcito<div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RydmuRv9BNI/AAAAAAAAAic/uXzstC72gJI/s1600-h/SebastianDM.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127179646009148626" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RydmuRv9BNI/AAAAAAAAAic/uXzstC72gJI/s400/SebastianDM.JPG" border="0" /></a><br /><br />Cual es el contenido de la palabra dios? - ninguno<br />Cual es el contenido de la noche? - el estar siendo.<br />El de la eternindad? - el estar siendo.<br />El del universo? - el estar siendo.<br />El de la tierra? - el estar siendo.<br />Cual es el contenido de <em>lae humane</em>? - el estar siendo.<br />El de su ser? - el estar siendo.<br />El de su sentir? - el estar siendo.<br />El de su tiempo, la eternindad? - el estar siendo.<br />Porque tuvo que haberme creado algo?<br />Que creo la noche?<br />Que algo fuera de la noche, fue que la creo? - nada.<br />Que creo la eternidad?<br />Que algo, fuera de la eternidad, fue que la creo? - nada.<br />Que creo a el universo?<br />Que algo, fuera del universo, fue que lo creo? - nada.<br />Que creo la tierra?<br />Que algo, fuera de la tierra, fue que la creo? - nada.<br />Que creo <em>lae humane</em>?<br />Que algo, fuera de <em>lae humane</em>, fue que la creo? - nada.<br />Porque tuvo que haberme creaddo algo?<br />Que algo fuera de mi, fue que me creo?<br />nada.<br /><br />(<em>Poesia en la Noche</em>, por Pulgarcito)<br /><br /><a href="http://www.sebastiandiazmorales.com/">Sebastián Díaz Morales</a> (Comodoro Rivadavia, 1975) conheceu Ricardo Barrientos, também argentino e conhecido por "Pulgarcito", em Buenos Aires, no final dos anos 90. Barrientos vivia e escrevia os seus poemas na rua. Morales acompanhou-o nas suas experiências durante algum tempo e filmou as suas deambulações. O poeta "marginal" abandonou o seu país de origem quando uma instituição de saúde mental perdeu os seus escritos, que era tudo quanto possuía de material. Vai para Paris onde mais tarde volta a ter problemas, desta vez com a polícia. Barrientos morre em consequência de complicações cardíacas durante o processo de deportação.<br /><br /><em>NOWHERE</em> (1997-2005), a instalação de vídeo e som de Sebastián Díaz Morales, consiste numa tripla projecção sobre parede de gesso gravada com poemas de Pulgarcito. Ao lado encontra-se uma caixa de vidro que contém alguns escritos originais. Uma homenagem?<span class="fullpost"><br /><br />Para Adnan Yildiz trata-se de «uma cinematografia específica, sobrepondo muitas camadas cinemáticas de modo a confrontar o público com a realidade de Barrientos. Barrientos aparece e desaparece em sequências de desvanecimento progressivo, e os seus poemas e escritos revelam-se. Não se trata apenas de uma história triste; é uma<br />transformação da existência humana.(...)<em>NOWHERE</em> não constitui uma representação nem uma reflexão sobre Barrientos; é um sonho hiper-realista sobre um homem que é ficcionado pelos seus próprios escritos.»<br /><br />(do catálogo)</span></div>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-26018404669106704802007-10-30T11:21:00.000+00:002008-11-13T12:04:32.594+00:00YeongdeungpoA sul-coreana Minouk Lim (Daejeon, 1968) encara com cepticismo promessas de um futuro melhor, baseadas num desenvolvimento desenfreado, que segundo a sua leitura se guia apenas por pressupostos económicos.<br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RycVkRv9BMI/AAAAAAAAAiU/YiI3ntCCqNI/s1600-h/37.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5127090413768606914" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RycVkRv9BMI/AAAAAAAAAiU/YiI3ntCCqNI/s320/37.jpg" border="0" /></a> Sobre a instalação <em>New Town Ghost</em> que apresenta agora em Lisboa até 30 de Dezembro, e também na <a href="http://www.iksv.org/bienal10/english/sanatci.asp?sid=57">Bienal de Istanbul</a> até ao final desta semana, as palavras da própria Minouk:<br /><br />«Appointed as one of the 'new towns' of the Seoul Metropolitan Government's New Town Project, Yeongdeungpo, where my office and studio are located, is the symbolic place where both hope for development and indifference of local residents have coexisted since the district around Yeongdeungpo Market contributed to the early industrial development in Korea.»<br /><br />No vídeo vê-mo-la a cantar num camião de caixa aberta, que circula pelas ruas de Yeongdeungpo, acompanhada por um baterista.<br /><br />Do "refrão":<br /><br /><em>I wanna sell, too, I wanna buy, too /<br />I wanna sell, too, I wanna buy, too /<br />Save my desire, it can go nowhere /<br />New town ghost / What have I lost?</em><span class="fullpost"><br /><br /><span style="font-size:78%;">Fotografia de Pauliana Pimentel, no dia da inauguração de <strong>Um Atlas de Acontecimentos.</strong></span></span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-12624819615113317572007-10-29T15:29:00.000+00:002008-11-13T12:04:32.712+00:00Frequência morta<a href="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyX-8hv9BLI/AAAAAAAAAiM/WaUADbKS86Y/s1600-h/38.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126784066636285106" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyX-8hv9BLI/AAAAAAAAAiM/WaUADbKS86Y/s400/38.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;"><em>100 Rádios Mortos</em>, instalação de Rui Toscano. Fotografia de Pauliana Pimentel,<br />com visitante no dia da inauguração.</span><br /><br />Nos anos 90, Rui Toscano (Lisboa, 1970) explorava referências da cultura rock juvenil e urbana, como na obra <a href="http://www.cristinaguerra.com/images/rtoscano/rtoscano03.jpg"><em>Bricks Are Heavy</em></a> (1994)- vários "tijolos" a tocar em simultâneo cassetes com gravações que artistas, músicos e dj's gravaram expressamente para o efeito - e também numa instalação que realizou no ano seguinte, <em>They Say We’re Generation X, But I Say We’re Generation Fuck You!</em>, onde outros tantos rádio-gravadores alinhados na parede compunham a letra X e reproduziam uma frase exclamada por um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/MC">MC</a> num concerto da banda hip-hop/rap Cypress Hill. No <em>site</em> do projecto madeirense <a href="http://www.porta33.com/exposicoes/slowmotion/rtoscano/rt_txt.html">Porta 33</a> encontramos um texto onde se relaciona o trabalho de Rui Toscano com «economia de meios expressivos» e onde se diz haver «fortes afinidades formais com o minimalismo».<br /><br />Em 2007, António Pinto Ribeiro considera que, com a instalação <em>100 Rádios Mortos</em>, o artista «intervém ferozmente contra a implantação dos media no nosso quotidiano.»<span class="fullpost"><br /><br />E explica o que vê nesta obra: «(...)o som de uma frequência morta, no limiar da percepção auditiva, exactamente contrário à produção do ruído espectacular comum aos media.»</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-29094310911760496202007-10-29T11:09:00.000+00:002008-11-13T12:04:32.868+00:00Montra<a href="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyXeNhv9BJI/AAAAAAAAAh8/Uun15_wZqIM/s1600-h/DSC_0172.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5126748074810344594" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RyXeNhv9BJI/AAAAAAAAAh8/Uun15_wZqIM/s400/DSC_0172.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;">Pormenor de <em>Sfera</em> (2006), instalação de Josephine Meckseper em <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong>. Foto de Rui Gonçalves.</span><br /><br />Ou de como gerar necessidades e desejos no consumidor.<br /><br />«Tendo trabalhado como fotógrafa e repórter para revistas e jornais alemães, Josephine Meckseper (Lilienthal, 1964), que reside actualmente em Nova Iorque, possui um conhecimento em primeira mão do poder que os media têm para moldar o discurso público.(...)»<span class="fullpost"><br /><br />«(...)Ela compreende também que o desejo do consumidor, quase um fetiche, é uma poderosa força determinante das acções humanas e, portanto, a sua prática multimédia, que inclui instalações, esculturas, fotografias e filmes, detém-se astuciosamente na fusão dos media, da política e do consumismo nas sociedades ocidentais.(...)»<br /><br />Brian Sholis, do catálogo.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-63600262189451358972007-10-25T14:10:00.000+01:002007-10-25T14:21:00.792+01:00VideocastO canal <a href="http://vernissage.tv/blog/">VernissageTV</a> colocou hoje <em>on-line</em> imagens da inauguração de <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong> (6 de Outubro). O vídeo tem uma duração de 10 minutos e pode ser visto <a href="http://vernissage.tv/blog/2007/10/25/an-atlas-of-events-calouste-gulbenkian-foundation-lisbon-portugal/#more-1348">aqui</a>.<span class="fullpost"><br /><br />A realização e edição é do correspondente da Vtv Thom de Bock.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-36558556001564673732007-10-25T10:32:00.000+01:002008-11-13T12:04:33.062+00:00Agenda<a href="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx-CGCZtlEI/AAAAAAAAAh0/kazOtZH7Jic/s1600-h/livroic.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124957941206455362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx-CGCZtlEI/AAAAAAAAAh0/kazOtZH7Jic/s320/livroic.jpg" border="0" /></a>Lançamento do livro <strong>Indústrias Culturais. Imagens, Valores e Consumos</strong>, de Rogério Santos, hoje, pelas 19h, na Livraria Almedina do Atrium Saldanha.<br /><br /><em>Uma colecção sobre imagens permite conhecer novas abordagens a partir de novos livros. Apresentação do segundo livro da colecção "A Construção do Olhar", das Edições 70, a cargo de António Pinto Ribeiro. O livro é prefaciado por <a href="http://o-estado-do-mundo.blogspot.com/2007/10/uma-nova-centralidade-para-o-pensamento.html">Isabel Gil</a>, directora da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Convidados-surpresa darão curtos depoimentos.<br /><br />Este livro nasceu do blogue <a href="http://industrias-culturais.blogspot.com/">Indústrias Culturais</a>. Quais são estas indústrias? O cinema, a fotografia, a televisão e os cartazes publicitários são as mais importantes? Qual o papel dos centros comerciais na difusão da cultura? Que lugar ocupam o sudoku e os jogos vídeo? Os blogues concorrem hoje com os veículos tradicionais de difusão e expressão?</em><span class="fullpost"><br /><br /><em>As indústrias culturais remetem para o universo de reprodução técnica (registo e difusão) da cultura, casos da televisão, cinema, música e fotografia. Um bem cultural torna-se acessível a qualquer pessoa graças à cópia ou ao envio de ficheiro pela internet. Mais recentemente, ganharam força as indústrias criativas, presentes nas artes do espectáculo e cuja articulação com a publicidade, vídeo, actividades de lazer e indústrias culturais contribui para a formação do PIB de um país ou região.<br /><br />O livro resulta do cruzamento de vários caminhos teóricos e práticos, como a reflexão a partir do texto fundador de Adorno e Horkheimer sobre indústrias culturais e a análise destas actividades com especialistas e estudantes universitários. Inclui-se também a compreensão dos grupos receptores: audiências de televisão, consumidores de centros comerciais, fãs de bandas musicais ou jogos como o Sudoku.<br /><br />O ponto de partida do livro é o blogue Indústrias Culturais (http://industrias-culturais.blogspot.com), espaço que o autor alimenta diariamente e onde observa e comenta a realidade dos acontecimentos, faz a leitura de livros e artigos de jornais sobre a área e partilha os mesmos assuntos com outros investigadores ou simples leitores.</em> (fonte: <a href="http://www.almedina.net/mall/eventos/show.php?id=1090&">www.almedina.net</a>)<br /><br /><strong>Organização: José Carlos Abrantes e Almedi</strong>na <br /><br />LIVRARIA ALMEDINA<br />Atrium Saldanha, loja 71, 2.º piso<br />Lisboa</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-17000833345501516382007-10-24T16:35:00.000+01:002008-11-13T12:04:33.220+00:00A arte da reapropriação<a href="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx8hZSZtlDI/AAAAAAAAAhs/wwRcYDUdBnI/s1600-h/KW-4-PRT.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124851619291042866" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx8hZSZtlDI/AAAAAAAAAhs/wwRcYDUdBnI/s400/KW-4-PRT.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;">Kelley Walker</span><br /><span style="font-size:85%;"><em>Then we joked about how we had always wanted a sunken living room</em>, 2001<br />Cortesia do artista e <a href="http://www.paulacoopergallery.com/artists/kw/kw.html">Paula Cooper Gallery</a>, Nova Iorque</span><br /><br />O artista plástico americano Kelley Walker (Columbus, 1969) incluiu este "póster", entre outros, num CD que foi posto à venda em 2001 com a indicação de que essas imagens - e o próprio disco que continha os ficheiros - podiam ser reproduzidas as vezes que se quisesse. Para além disso, podiam ser manipuladas (em Photoshop, por exemplo) e disseminadas na sua forma alterada. Um trabalho directamente relacionado com a distribuição, a circulação e a re-utilização de imagens dos <em>media</em> na sociedade contemporânea.<br /><br />Como método, as imagens-base são descarregadas da internet, ou digitalizadas, e depois sujeitas a uma reciclagem técnica com materiais diversos pouco ortodoxos, como chocolate ou pasta dentrífica. Kelley Walker "apropria-se" dessas imagens, sublinhando aspectos que remetem para questões políticas ou de consumismo.<span class="fullpost"><br /><br />Na exposição <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong>, Kelley Walker apresenta três destas impressões trabalhadas por si - uma das quais reproduzimos em cima, sem dela termos feito qualquer "apropriação"(!). A fotografia capta uma situação que resultou de um tremor de terra na Califórnia, nos anos 70. (As outras duas obras também se referem a catástrofes naturais.) O título encerra um jogo de palavras difícil de traduzir: as <em>sunken living rooms</em> eram muito populares na arquitectura de interiores das casas suburbanas da época, salas de estar com dois pisos, um mais "afundado" do que outro.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-73110526206953952482007-10-23T16:05:00.000+01:002008-11-13T12:04:33.446+00:00Conforto da natureza<a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx4N3yZtlBI/AAAAAAAAAhc/Yq0FjVYATDY/s1600-h/carinho+de+planta.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124548678067786770" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx4N3yZtlBI/AAAAAAAAAhc/Yq0FjVYATDY/s400/carinho+de+planta.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;">© Camila Rocha</span><br /><br />Camila Rocha (São Paulo, 1977) vive e trabalha entre o Brasil e a Turquia (Istambul). O seu trabalho tem vindo a ser reconhecido especialmente pela participação em residências artísticas, como a que fez em <a href="http://www.hiap.fi/index.php?page=203&abr=0&art=85">Helsínquia</a>. Em Lisboa, apresenta agora duas obras em suportes diferentes, audiovisual e desenho.<br /><br />No vídeo <em>Carinho de Planta</em> (2004), de que reproduzimos em cima um fotograma, vê-mo-la a afagar - e a ser afagada por - um enorme molho de juncos em ambiente nocturno. As imagens são acompanhadas por alguns segundos do tema instrumental <em><a href="http://www.soundflavor.com/track.php?trackId=953911">Tick eats the olives</a></em>, de <a href="http://www.devendrabanhart.com/">Devendra Banhart</a> (considerado autor "naturalista"), numa versão do músico e compositor turco Murat Opus.<br /><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx4_LSZtlCI/AAAAAAAAAhk/RpkA-Mt4o0g/s1600-h/jardim.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124602889144996898" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rx4_LSZtlCI/AAAAAAAAAhk/RpkA-Mt4o0g/s400/jardim.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;">© Camila Rocha</span><br /><br />Aproveitando a luz natural da galeria, e a parede de vidro através da qual ficamos em contacto visual com o jardim exterior da Fundação Calouste Gulbenkian, Camila instalou, sobrepondo, o que concebeu como parte de um <em>Jardim de Nova Espécies de Plantas</em> (2006), projecto que tem vindo a desenvolver nos últimos anos. A artista cria assim aquilo a que os curadores chamam «um jogo de confronto entre duas produções culturais».<span class="fullpost"><br /><br />E Lúcia Marques, no catálogo, escreve:<br /><br />«(...)As suas propostas artísticas [de Camila Rocha] têm revelado uma atenção especial à circulação de motivos e temas ligados a um mundo vegetal em vias de extinção, assinalando a sobrevivência contemporânea desse universo de referências sobretudo no plano das imagens.(...)»</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-36818740767281788402007-10-22T17:44:00.000+01:002007-10-22T19:07:18.410+01:00...uma história que você nunca mais esqueceu?«A pergunta surgiu durante as conversas, a partir de minha curiosidade em saber: com tantas histórias vividas por estes adolescentes (histórias de violência, traumas, desencantos, agressões e até alegrias) será que eles se lembrariam de apenas uma história, a mais importante?»<br /><br />É assim que a artista Rosana Palazyan (Rio de Janeiro, 1963) explica a origem da série de 10 desenhos minúsculos em papel (24 x 17 cm) que apresenta actualmente na exposição <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong>. Uma instalação que resulta dos três anos que passou a visitar e a falar com adolescentes, de idades entre os 12 e os 17 anos, internados em reformatórios brasileiros.<br /><br />«No início, o que pretendia ser uma pesquisa, passou a caracterizar meses de convivência diária, diálogos, trocas interculturais e afetivas, projetando também, em paralelo, a inserção como voluntária no processo de atividades sócio-educativas», diz ainda Rosana no texto que nos enviou.<br /><br /><em>...meu amigo morreu no meu lugar, nessa vida tenho que ser sozinho. Andou comigo mesmo se não for bandido, tá morto...</em> é o título de um desses desenhos, escrito exactamente da mesma forma, coloquial, utilizada para verbalizar o episódio (trágico, não esquecido).<span class="fullpost"><br /><br />«A discrepância entre a suavidade dos materiais utilizados e a crueldade das situações recriadas é notória, exigindo do espectador uma postura mais atenta e sujeita a sentimentos contraditórios, quase sempre entre a sedução e a repulsa face ao que nos é dado a ver.(...)»<br /><br />Lúcia Marques, do catálogo.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-80525026436482690072007-10-22T15:18:00.000+01:002007-10-22T19:37:15.891+01:00ReloadPercorrer as galerias de exposições temporárias numa <a href="http://o-estado-do-mundo.blogspot.com/2007/10/animao-trs-dimenses.html">animação a três dimensões</a>, agora em versão mais compacta:<br /><br /><a href="http://www.estadodomundo.gulbenkian.pt/Piso 0_225x300pixeis.avi"><strong>Galeria Piso 0</strong></a> (35,7 MB)<br /><a href="http://www.estadodomundo.gulbenkian.pt/Piso 01_225x300pixeis.avi"><strong>Galeria Piso 01</strong></a> (13,1 MB)<span class="fullpost"><br /><br />Também disponível no site.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-7418130740411086872007-10-22T15:03:00.000+01:002008-11-13T12:04:33.777+00:00CircuitoEntretanto na...<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rxy-1iZtlAI/AAAAAAAAAhU/EPFsdwbq8bE/s1600-h/cartaz-mostra.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/Rxy-1iZtlAI/AAAAAAAAAhU/EPFsdwbq8bE/s400/cartaz-mostra.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124180303017776130" /></a><br /><br />... vai ser hoje exibido <em>O Estado do Mundo: um filme em seis partes</em>, na secção "Perspectiva Internacional". Repete dia 25 e 26 de Outubro.<span class="fullpost"><br /><br />A 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo tem <a href="http://blogdamostra.blog.uol.com.br/">blogue</a>.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-18220255693156603762007-10-19T18:32:00.000+01:002008-11-13T12:04:34.148+00:00AgendaUm pouco em cima da hora, mas ainda assim gostaríamos de destacar três filmes que o <a href="http://www.doclisboa.org/">Doclisboa</a> - Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa - vai exibir nos próximos dias e que de uma forma ou outra têm uma relação próxima com iniciativas do Fórum Cultural O Estado do Mundo:<br /><br /><br /><em><strong>He Fengming</strong></em>, do realizador <a href="http://o-estado-do-mundo.blogspot.com/2007/05/ferrugem-vestgios-carris.html">Wang Bing</a> (que contribuiu para <em>O Estado do Mundo: um filme em seis partes</em>, com a curta-metragem <em>Brutality Factory</em>)<br /><br />«Agasalhada com um casaco vermelho, uma mulher atravessa um bloco de apartamentos e entra em casa. Lá dentro, He Fengming, de sessenta anos, instala-se num cadeirão e começa a recordar o passado. As suas memórias fazem-nos recuar até à revolução de 1949, ponto de partida para o relato de uma história de vida prodigiosa que se confunde com a própria história da China comunista. Filmado admiravelmente (limitando-se a um plano fixo quase ininterrupto de Fengming no seu cadeirão falando para a câmara), <em>He Fengming</em> é o segundo documentário de Wang Bing. Vencedor do Prémio Georges Beauregard no Festival Internacional de Documentário de Marselha em 2007.»<br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>He Fengming</em><br />Wang Bing, China, 2007, 184'<br />Secção Competição Internacional<br />21 Out. 14.30 - Culturgest (Grande Auditório)<br />23 Out. 16.30 - Cinema Londres (Sala 1)<br /></span><br /><br /><br /><em><strong>News from Home</strong></em>, da realizadora Chantal Akerman [que contribuiu para <em>O Estado do Mundo: um filme em seis partes</em>, com a curta-metragem <em>Tombée de Nuit sur Shangaï (Avril 2007)</em>]<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxuWziZtk9I/AAAAAAAAAg8/BdLKWeT_51o/s1600-h/news-2.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5123854813216216018" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxuWziZtk9I/AAAAAAAAAg8/BdLKWeT_51o/s320/news-2.JPG" border="0" /></a>«A cidade de Nova Iorque filmada por Chantal Akerman enquanto, em off, a realizadora lê as cartas que a mãe, preocupada, lhe envia da Bélgica.»<br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>News from Home</em><br />Chantal Akerman, França/Bélgica/RFA, 1976, 85'<br />Secção Diários Filmados e Autoretratos*</span><br /><span style="font-size:85%;">24 Out. 22.45 - Culturgest (Pequeno Auditório)</span><br /><br /><br /><em><strong>Knowledge is the Beginning</strong></em>, <a href="http://o-estado-do-mundo.blogspot.com/2007/08/knowledge-is-beginning.html">um documentário que foi aqui referido</a> a propósito do concerto da West-Eastern Divan Orchestra, dirigida pelo Maestro Daniel Barenboim, no encerramento da Plataforma 2 d'O Estado do Mundo (conferências, cinema, teatro, dança, música) em Agosto de 2007.<br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxvHmyZtk-I/AAAAAAAAAhE/lysA7eKtKlI/s1600-h/Knowledge-beggining.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxvHmyZtk-I/AAAAAAAAAhE/lysA7eKtKlI/s400/Knowledge-beggining.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5123908470242644962" /></a><br /><br />«A West-Eastern Divan Orchestra, composta por jovens músicos árabes e israelitas, nasceu da amizade entre o maestro israelita Daniel Barenboim e o palestiniano Edward Said. Este comovente documentário político, dedicado a Edward Said, vive muito do carisma de Barenboim e do seu credo que "a música é a língua da paz". Inesquecíveis são o confronto de Barenboim com a ministra da cultura israelita e o grande momento de triunfo da orquestra, quando consegue finalmente tocar em Ramallah.»<br /><br /><span style="font-size:85%;"><em>Knowledge is the Beginning</em><br />Paul Smaczny, Alemanha, 2006, 115'<br />Secção Maratonadoc<br />28 Out. 14.00 - Cinema São Jorge (Sala 1)</span><br /><br /><br />Ficam as sugestões.<br /><br />*A secção Diários Filmados e Autoretratos é comissariada por Augusto M. Seabra.<br /><span class="fullpost"><br /><br /><em>Rainer Werner Fassbinder costumava dizer que não punha bombas, fazia filmes. Era a sua maneira de dinamitar e de gerar novas energias.<br /><br />Pelas mesmas razões, nós fazemos um festival.</em><br /><br />Ana Isabel Santos Strindberg & Sérgio Tréfaut, directores do Doclisboa, na introdução do catálogo.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-19351201039905335672007-10-18T15:22:00.000+01:002008-11-13T12:04:34.473+00:00Entre o amor e o ódio<a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxeJFiZtk6I/AAAAAAAAAgk/m0iQsT1YJw0/s1600-h/SarabiaEduardovasesboxes.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxeJFiZtk6I/AAAAAAAAAgk/m0iQsT1YJw0/s400/SarabiaEduardovasesboxes.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122713829384229794" /></a><br /><br />Eduardo Sarabia (Los Angeles, 1976) vive em Guadalajara há alguns anos. A obra que criou em 2005 e que agora expõe em Lisboa, <em>A Thin Line Between Love and Hate</em> (30 vasos de cerâmica pintados à mão e embalagens de cartão), surge na sequência de <a href="http://jameswagner.com/mt_archives/SarabiaEduardoGuadalajara.jpg">outros trabalhos</a> - entre os quais <em>Salón Alemán</em>, um bar em Berlim onde servia tequila que ele próprio destilava - relacionados com a cultura tradicional mexicana, que Sarabia cruza com referências aos circuitos de distribuição paralelos, vulgo contrabando.<br /><br />Produzidas de forma artesanal numa zona do centro do México, as peças que constituem esta instalação apresentam ilustrações de substâncias ilegais (como se vê pela fotografia) e outros detalhes que remetem para o mercado negro, que substituem os desenhos típicos a azul e branco na porcelana.<span class="fullpost"><br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxeOsCZtk7I/AAAAAAAAAgs/wWlKzpCH4yQ/s1600-h/ACF123B.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://3.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxeOsCZtk7I/AAAAAAAAAgs/wWlKzpCH4yQ/s400/ACF123B.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122719988367332274" /></a><br /><em>Tequila Sarabia (Blanco, Reposado, Añejo)</em> <br />2003-2005 <br /><br />«Sarabia’s convergence of arts and crafts with high art is temporal as it is geographical. His finely executed ceramic vases that are displayed on wooden boxes with silkscreen advertisements of fruit companies are a global palimpsest and contemporary riff on Mexican Talavera pottery. Talavera is an historical amalgam of pre-Hispanic, Spanish and Mudéjar influences and this style is updated in Sarabia’s sculptures with a verve that does not sacrifice poetic criticality for aesthetics. Not only do his works have an affinity with Andy Warhol’s simulacrum wooden Brillo Boxes, but they also update the Argentine art critic Rafael Squirru’s commentary on the hegemonic nature of North American Pop art with its transcontinental links to global socioeconomic circuits. Whereas Warhol emptied the Pop art signifier of meaning, Sarabia reinserts it with a critical and political vengeance.»<br /><br />Mais imagens de trabalhos deste artista no <em>site</em> da galeria nova-iorquina <a href="http://www.i-20.com/artist.php?artist_id=16">I-20</a>.</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-18104754171725607012007-10-16T18:04:00.000+01:002008-11-13T12:04:34.846+00:00Vaso de Warka (4300 anos)<a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxXkrCZtk0I/AAAAAAAAAf0/bbejJzv4kTg/s1600-h/DSC_0027.JPG"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxXkrCZtk0I/AAAAAAAAAf0/bbejJzv4kTg/s200/DSC_0027.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122251579234030402" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxS8YiZtkyI/AAAAAAAAAfo/4pHAC5XduJY/s1600-h/DSC_0018.JPG"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://2.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxS8YiZtkyI/AAAAAAAAAfo/4pHAC5XduJY/s200/DSC_0018.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5121925805964628770" /></a><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxXm3CZtk5I/AAAAAAAAAgc/960aq6S7xbg/s1600-h/18.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxXm3CZtk5I/AAAAAAAAAgc/960aq6S7xbg/s200/18.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5122253984415716242" /></a>O projecto <em>The Invisible Enemy Should Not Exist</em>, de Michael Rakowitz (Nova Iorque, 1973), consiste em reproduzir, com papel de jornal reciclado e todo o tipo de embalagens de produtos do Médio Oriente, as dezenas de artefactos arqueológicos que foram roubados do Museu Nacional do Iraque, quando foi saqueado nos dias que se seguiram à ocupação norte-americana de Bagdade, em Abril de 2003.<br /><br />Para apresentar esta instalação em Lisboa, que já passou este ano pela <a href="http://www.sharjahbiennial.org/en/">Bienal de Sharjah</a> e que ainda pode ser vista até ao início de Novembro na <a href="http://www.iksv.org/bienal10/index.html">Bienal de Istambul</a>, Michael Rakowitz, professor de Teoria e Prática Artística nos Estados Unidos, foi assistido por várias pessoas para em conjunto construirem especialmente para <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong> mais uma série destes artefactos. Cada um deles é acompanhado de uma ficha museológica (verdadeira, com número de inventário, etc.) e um texto cujo conteúdo o artista foi buscar a muitas das afirmações feitas sobre a pilhagem. Donald Rumsfeld, por exemplo, terá dito (numa conferência de imprensa?):<br /><br /><em>Deixem-me dizer-vos mais uma coisa. As imagens que estão a ver na televisão, repetidamente, umas atrás das outras, são sempre as mesmas, de uma pessoa qualquer a sair de um edifício com um vaso, e vêem-na 20 vezes, e pensam, «Meu Deus, havia assim tantos vasos?» (Risos.) «É possível que houvesse assim tantos vasos no país inteiro?»</em><br /><br /><span class="fullpost">Outro exemplo:<br /><br /><em>Foi declarada uma amnistia geral para as pessoas dispostas a devolver objectos roubados. Os objectos pequenos chegaram primeiro, na sua maioria trazidos por locais que pediram desculpa, dizendo que os tinham levado para os salvaguardarem. O <a href="http://www.nyu.edu/classes/wright/Fall03/Warka%20vase.jpg">Vaso de Warka</a>, de 4300 anos, chegou na parte traseira de uma carrinha pick-up; a Cabeça de Warka, com data semelhante, foi encontrada num pomar em Baqubah. Até reproduções de objectos para venda na loja do museu foram devolvidas!</em><br /><br />—Selma Al-Radi<br /><br />Existe ainda uma parede móvel, onde está afixada uma <em>time-line</em> ilustrada com acontecimentos e personagens significativas, tanto na Arqueologia como na História recente da região.<br /><br />(fotografias de Rui Gonçalves e Pauliana V. Pimentel)</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-66854395139880009222007-10-16T12:16:00.000+01:002008-11-13T12:04:35.026+00:00O poder do gesto<a href="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxSrzCZtkwI/AAAAAAAAAfY/Vf1NX4p6wI8/s1600-h/47.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://4.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxSrzCZtkwI/AAAAAAAAAfY/Vf1NX4p6wI8/s400/47.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5121907569533489922" /></a><br /><br />Nesta fotografia de <a href="http://o-estado-do-mundo.blogspot.com/2007/07/radim.html">Pauliana Pimentel</a>, tirada minutos antes da abertura das portas a 6 de Outubro, dia de inauguração, vê-se ao fundo a instalação <em>Arms</em>, de <a href="http://www.nasantur.com/browser.php?dir=works/&browse=1">Nasan Tur</a> (Offenbach, 1974). <br /><br />Sobre o trabalho deste artista alemão de ascendência turca, diz Adnan Yildiz no catálogo:<br /><br />«(...)originalmente, esses braços pertenciam a fotos de políticos publicadas na imprensa internacional. As imagens dos braços foram recortadas pelo artista como forma de as descontextualizar, tendo sido depois reunidas como um alfabeto da comunicação política que tem lugar na esfera pública. Não temos qualquer informação sobre a quem pertence este ou aquele gesto, que foto foi tirada por que organização, nem quem é o público. <span class="fullpost">Esta falta de informação empurra-nos para uma espécie de <em>tabula rasa</em>, o que nos deixa ver as coisas com mais clareza. A dedução que o artista faz da comunicação pública – que <em>o corpo é a única forma de comunicação</em> – traz a lume outra discussão relativamente à forma como as massas são controladas.(...)»</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-20320342960552600572007-10-16T10:38:00.000+01:002007-10-16T12:19:59.778+01:00Animação 3DPassam a estar disponíveis para <em>download</em> dois ficheiros de imagem, que permitem percorrer a maquete do espaço da exposição <strong>Um Atlas de Acontecimentos</strong>, tal como foi concebido e desenhado pelo curador António Pinto Ribeiro e a arquitecta Teresa Nunes da Ponte.<br /><br /><a href="http://www.estadodomundo.gulbenkian.pt/An Atlas of Events_piso0.avi"><strong>Galeria Piso 0</strong></a> (156 MB)<br /><a href="http://www.estadodomundo.gulbenkian.pt/An Atlas of Events_piso01.avi"><strong>Galeria Piso 01</strong></a> (61,6 MB)<br /><br /><span style="font-size:78%;">Clicar com o botão direito do rato no <em>link</em>, seleccionar "Save Target As" e descarregar para o computador. O processo demora mais ou menos tempo, obviamente, dependendo da velocidade de ligação à internet do utilizador.</span><br /><br /><span class="fullpost">(com um agradecimento também à arq. Sónia Antunes)</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3850342162747420645.post-51552968413941406852007-10-15T15:34:00.000+01:002008-11-13T12:04:35.177+00:00Bronze, Aço e Papel<a href="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxORwiZtktI/AAAAAAAAAfE/ksswkl5tf54/s1600-h/DSC_0004.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5121597464304784082" style="CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_FO25Dy8P9fQ/RxORwiZtktI/AAAAAAAAAfE/ksswkl5tf54/s400/DSC_0004.JPG" border="0" /></a><br /><span style="font-size:78%;">© Rui Gonçalves</span><br /><br />À distância, o tríptico <em>hard</em> de Paulo Nozolino (Lisboa, 1955).<span class="fullpost"><br /><br />Nas palavras de António Pinto Ribeiro, «uma denúncia do poder tenebroso do dinheiro».</span>EdMhttp://www.blogger.com/profile/01954051073955755629noreply@blogger.com10